domingo, 6 de maio de 2012

Thelema, a doutrina do querer

Thelema é uma filosofia, ou religião baseada em dois conceitos principais:
Faze o que tu queres e será o todo da Lei;
Amor é a lei, o amor sob vontade;
Estes conceitos foram lançados no Livro da Lei escritos por Aleisteir Crowley, em 8,9 e 10 de abril de 1904 citado pelo que ele chamava de guardião (uma entidade espiritual).
Crowley desenvolveu sua doutrina através de experiências com entidades não-corpóreas.
Tem uma série de referência a religiões orientais e ocidentais, ao Yoga e a Cabala, e trás a mensagem da Nova Era.
O princípio thelêmico do "Faze o que tu queres" pode ser confundido como uma licença para atos ilícitos como assassinato ou abusos, mas na verdade essa filosofia prega o oposto: todo o ser humano tem livre arbítrio e é inteiramente responsável por seus atos sem um Deus ou Diabo para julga-los. A liberdade é entendida como uma dádiva que deve ser cuidada e usada com sabedoria.
Cada ser precisa descobrir a sua Vontade se livrar de caprichos que o afastem de cumprir tal vontade, e, ao realizar, estará totalmente difundido com a Natureza e em perfeita ordem com o Universo. Essa Vontade não seriam nossas necessidades cotidianas, mas sim o verdadeiro propósito da vida de cada um.
O único Deus na Thelema é o Deus interno, que está dentro de tudo. Porém há relações e com divindades egípcias citadas constantemente no Livro da Lei, são eles: Nuit, Hadit e Ra-Hoor-Khuit que seria uma das manifestações do Deus Hórus.
Os rituais são basicamente voltados para que o thelemita encontre seu "guardião" e entre em contato com ele, com isso ganha a elevação espiritual. O objetivo da magia Thelemica é conseguir benefícios espirituais e não materiais, por exemplo , livrar-se do Ego.
Existe ligações e práticas de diversas outras doutrinas e seitas como a Feitiçaria e Goetia (invocação de anjos e evocação de demônios), mas isso não se aplica à todas as ramificações da Thelema. Os seguidores podem ou não, praticar outras religiões como Wicca, Satanismo, Luciferianismo, Candomblé, entre outros tantos.

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